A situação de aprendizagem que será apresentada a seguir, irá desenvolver se na 3ª série do ensino fundamental, com criança na faixa etária de 9 anos. Na véspera, o professor irá apresentar uma calculadora à turma, questionando: para que serve? Alguém já utilizou uma calculadora antes, mesmo que em suas brincadeiras? Quais são as teclas numéricas que aparecem na calculadora? Quais são as teclas que indicam operações? Quais são as outras teclas que aparecem? Vocês as conhecem? E irá pedir aos alunos tragam uma calculadora de casa para a próxima aula.
OBJETIVOS:
- Apresentar os números solicitados pelo professor utilizando uma cálculadora quebrada;
-Comunicar ao grupo sua estratégia de resolução;
-Apresentar a calculadora como ferramenta de trabalho;
-Desenvolver a habilidade técnica do manuseio da calculadora: saber ligar e desligar e utilizar as teclas com dígitos e sinais;
-Resolver problemas que envolvam a análise do valor do algarismo conforme a posição que ocupa no número.
-Utilizar as propriedades aditivas e multiplicativas do sistema de numeração posicional decimal para resolver problemas que envolvam compor e decompor números em um, dez e cem.
CONTEUDOS/ CONCEITOS:
- Identificação do procedimento mais adequado às diferentes situações-problema que se apresentam;
- Sistema de numeração decimal;
- Funcionamento da calculadora;
- Observação de regularidades;
- Levantamento de hipóteses;
- Diferentes procedimentos de cálculo
JUSTIFICATIVA:
O uso da calculadora nas salas de aula vem sendo questionado por muitos professores, pais, legisladores e, até mesmo, por alunos que acreditam que usando a calculadora pode-se afetar a memória e mesmo a capacidade de raciocinar bem. Porém nada existe, em pesquisa, que apóie essa crença. Ao contrário do que muitos pensam, as atividades com calculadora no ensino de cálculo, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos e suas estratégias em resolver problemas aritméticos.
Além disso, a calculadora é um instrumento que faz parte da realidade de uma parcela significativa da população, sendo considerada uma forte aliada em situações cotidianas que envolvam números maiores ou operações mais complexas. Calcular as despesas do mês de uma família, a multa do pagamento em atraso de uma conta ou o resultado exato de uma determinada operação que apresente muitas casas decimais são situações que, normalmente, podem ser resolvidas com a calculadora. Assim, a escola deve se responsabilizar por levar o aluno à familiarização e à exploração desse recurso tecnológico, tão presente na sociedade moderna. Espera-se que os alunos sejam capazes de perceber quando a calculadora pode ou não ajudá-lo a resolver alguns problemas que se apresentam cotidianamente.
É fundamental trabalhar com: o sistema posicional de numeração decimal, uma vez que se entende por sistema o conjunto de normas para organização de todos os algarismos numéricos, pois os números são diferentes, embora os algarismos sejam os mesmos. Por exemplo: XC=90 e XI=11. Explorar assim os aspectos posicionais das escritas numéricas e as decomposições aditivas do numero.
Estudos e experiências evidenciam que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria do ensino da Matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada como um instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias e de investigação.” (Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática).
D’AMBRÓSIO (1990) afirma que as calculadoras e computadores devem estar presentes no cotidiano das escolas, principalmente das mais carentes, pois isso permitirá que os menos favorecidos sócio-economicamente tenham acesso às ferramentas disponíveis no mercado de trabalho que, num futuro próximo, farão parte de todas as profissões. Além disso, não podemos privar os alunos do conhecimento e manipulação de instrumentos tecnológicos certamente muito úteis na sua vida profissional.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
No dia seguinte sugerir que eles as explorem livremente num primeiro momento, para que todos possam familiarizar-se minimamente com ela e propor algumas atividades exploratórias simples como:
- Marquem o 1 na calculadora. E sem apertar nenhuma tecla respondam o que aparecerá se marcarmos o 6? Agora marquem o 6. O que aconteceu? E se quero escrever 45 (colocar na lousa) qual tecla devemos apertar primeiro?
- Vocês sabem qual é a tecla de mais? (colocar o sinal de + na lousa) E a de igual? (o mesmo procedimento anterior, propor também para os demais sinais)
- Propor algumas operações simples (adições, subtrações, multiplicações e divisões) envolvendo números de um algarismo: 2+3=, 5-4=, 2x2, 8:4,.
Os Alunos, deverão imaginar que a maioria dos símbolos caíram da calculadora restando apenas as teclas 2, 3, + , = e X , (o professor irá registrar no quadro). Cada grupo de alunos terão que fazer aparecer os seguintes números no visor da calculadora : 6, 7, 8, 10, 12, 15, 20, 50., usando apenas as teclas 2, 3, + , = e X ,
OBJETIVOS:
- Apresentar os números solicitados pelo professor utilizando uma cálculadora quebrada;
-Comunicar ao grupo sua estratégia de resolução;
-Apresentar a calculadora como ferramenta de trabalho;
-Desenvolver a habilidade técnica do manuseio da calculadora: saber ligar e desligar e utilizar as teclas com dígitos e sinais;
-Resolver problemas que envolvam a análise do valor do algarismo conforme a posição que ocupa no número.
-Utilizar as propriedades aditivas e multiplicativas do sistema de numeração posicional decimal para resolver problemas que envolvam compor e decompor números em um, dez e cem.
CONTEUDOS/ CONCEITOS:
- Identificação do procedimento mais adequado às diferentes situações-problema que se apresentam;
- Sistema de numeração decimal;
- Funcionamento da calculadora;
- Observação de regularidades;
- Levantamento de hipóteses;
- Diferentes procedimentos de cálculo
JUSTIFICATIVA:
O uso da calculadora nas salas de aula vem sendo questionado por muitos professores, pais, legisladores e, até mesmo, por alunos que acreditam que usando a calculadora pode-se afetar a memória e mesmo a capacidade de raciocinar bem. Porém nada existe, em pesquisa, que apóie essa crença. Ao contrário do que muitos pensam, as atividades com calculadora no ensino de cálculo, podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos e suas estratégias em resolver problemas aritméticos.
Além disso, a calculadora é um instrumento que faz parte da realidade de uma parcela significativa da população, sendo considerada uma forte aliada em situações cotidianas que envolvam números maiores ou operações mais complexas. Calcular as despesas do mês de uma família, a multa do pagamento em atraso de uma conta ou o resultado exato de uma determinada operação que apresente muitas casas decimais são situações que, normalmente, podem ser resolvidas com a calculadora. Assim, a escola deve se responsabilizar por levar o aluno à familiarização e à exploração desse recurso tecnológico, tão presente na sociedade moderna. Espera-se que os alunos sejam capazes de perceber quando a calculadora pode ou não ajudá-lo a resolver alguns problemas que se apresentam cotidianamente.
É fundamental trabalhar com: o sistema posicional de numeração decimal, uma vez que se entende por sistema o conjunto de normas para organização de todos os algarismos numéricos, pois os números são diferentes, embora os algarismos sejam os mesmos. Por exemplo: XC=90 e XI=11. Explorar assim os aspectos posicionais das escritas numéricas e as decomposições aditivas do numero.
Estudos e experiências evidenciam que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria do ensino da Matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada como um instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias e de investigação.” (Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática).
D’AMBRÓSIO (1990) afirma que as calculadoras e computadores devem estar presentes no cotidiano das escolas, principalmente das mais carentes, pois isso permitirá que os menos favorecidos sócio-economicamente tenham acesso às ferramentas disponíveis no mercado de trabalho que, num futuro próximo, farão parte de todas as profissões. Além disso, não podemos privar os alunos do conhecimento e manipulação de instrumentos tecnológicos certamente muito úteis na sua vida profissional.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
No dia seguinte sugerir que eles as explorem livremente num primeiro momento, para que todos possam familiarizar-se minimamente com ela e propor algumas atividades exploratórias simples como:
- Marquem o 1 na calculadora. E sem apertar nenhuma tecla respondam o que aparecerá se marcarmos o 6? Agora marquem o 6. O que aconteceu? E se quero escrever 45 (colocar na lousa) qual tecla devemos apertar primeiro?
- Vocês sabem qual é a tecla de mais? (colocar o sinal de + na lousa) E a de igual? (o mesmo procedimento anterior, propor também para os demais sinais)
- Propor algumas operações simples (adições, subtrações, multiplicações e divisões) envolvendo números de um algarismo: 2+3=, 5-4=, 2x2, 8:4,.
Os Alunos, deverão imaginar que a maioria dos símbolos caíram da calculadora restando apenas as teclas 2, 3, + , = e X , (o professor irá registrar no quadro). Cada grupo de alunos terão que fazer aparecer os seguintes números no visor da calculadora : 6, 7, 8, 10, 12, 15, 20, 50., usando apenas as teclas 2, 3, + , = e X ,
Após, o professor irá ditar um número e pedir que as crianças o escrevam na calculadora. Depois, perguntará às crianças o que precisarão fazer para que apareça um zero no lugar de um dos algarismos que constituem o número. Por exemplo:
- Anotem na calculadora o número 459. Sem apagá-lo, pensem que teclas vocês deverão apertar para que apareça o número 409?Orientar as crianças que anotem as teclas que vão apertando para depois poder reconstituir o que fizeram. Enfatizando que não podem apagar o 459.
Em seguida, ditar, por exemplo, o número 452 e, sem apagá-lo, transforme-o em 402. Propor que discutam com a dupla o que será necessário fazer para que ocorra essa transformação. Orientar a combinarem quais ordens deverão dar para a calculadora antes de realizar as próximas operações.
A seguir os alunos deverão manter a o mesmo tipo de proposta do problema anterior, variando os números. Alternando a grandeza numérica (números de dois, três e quatro algarismos) e o lugar onde deverá aparecer o zero (na unidade, na dezena, na centena). Por exemplo:- Anotem na calculadora os números da primeira coluna (um por vez) e, sem apagá-lo, transforme-o no número da segunda coluna:
- Transforme 432 em 402
- Transforme 9354 em 9054
- Transforme 345 em 305
- Transforme 9815 em 9015
- Transforme 9268 em 9208
- Transforme 6275 em 6075
- Transforme 7403 em 7003
O professor circulará pela sala anotando alguns comentários das crianças e formas utilizadas para resolver o problema para retomar em outro momento. Após cada situação é importante propor a discussão coletiva, perguntar como as crianças se deram conta que deveriam realizar tal operação. Ao final de cada situação proposta os alunos deverão registrar no caderno os procedimentos utilizados para se chegar ao resultado e escolher os mais eficientes.
REFERENCIAS
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ed. Ática, 1990
Parâmetros Curriculares Nacionais-Matematica
http://revistaescola.abril.com.br/busca/resultado_geral.shtml?cl=&qu=calculadora&site=novaescola&site=planosdeaula&rd=0